Nos últimos meses ouvimos muito a respeito do ZIKA vírus, e, principalmente, sobre os riscos que essa doença traz às mulheres grávidas. O transmissor do ZIKA é o mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor de outras doenças como a dengue e febres Amarela e Chikungunya. A doença teve seu primeiro caso comprovado no Brasil por volta de Maio de 2015 e inesperadamente começou a se alastrar por todo o país, principalmente no Nordeste. Os principais sintomas do ZIKA são febre, dor de cabeça, muscular e nas articulações, conjutivite, dos nos olhos, fotofobia, coceira e erupções avermelhadas (rash) na pele. Já para as grávidas, existe ainda o risco de afetar o feto, que poderá levar à outra doença chamada Microcefalia, doença de malformação neurológica. Apesar de alguns especialistas sugerirem que as mulheres adiem a tão desejada gravidez, o próprio Ministério da Saúde não concorda. Levando em consideração que a produção de uma vacina para o vírus ZIKA levará, pelo menos, três anos para estar disponível e a extinção do mosquito transmissor levará ainda mais tempo, o uso adequado do repelente, de preferência com Icaridina, permite uma gestação bastante segura com relação a este vírus. Portanto, apesar de ser um assunto que merece muita atenção, sugerir que toda a população brasileira deixe de engravidar, parece ser uma solução radical demais no momento.
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