Desde a sua criação, estima-se que 8 milhões de bebês nasceram com a ajuda da fertilização in vitro, em todo o mundo, sendo o primeiro deles no dia 25 de julho de 1978, 40 anos atrás, na Inglaterra. No Brasil, a primeira criança nascida por meio da técnica foi em 1984, e desde então o número de procedimentos de reprodução humana assistida e resultados positivos ve crescendo.
Para medir os índices de sucesso, os órgãos reguladores usam como referência o ciclo da fertilização in vitro, procedimentos médicos nos quais a mulher é submetida à produção, pelo estímulo ovariano, e retirada de óvulos para realizar o procedimento.
Atualmente a Espanha lidera os números de procedimentos de reprodução assistida na Europa, continente onde a taxa de gravidez bem-sucedida por transferência de embriões é de quase 36% para a injeção de fertilização in vitro e intracitoplasmática.
Já no Brasil os resultados podem ser ainda melhores, segundo especialistas da área. Atualmente, as taxas de gravidez giram em torno dos 45-55% de sucesso em pacientes com até 35 anos. Já para as faixas de idade mais avançadas, o resultado positivo vai diminuindo até chegar aos 5-15% para mulheres acima dos 40 anos.
Apesar das grandes evoluções ao longo destes 40 anos, e do aumento tanto nas taxas de realização do procedimento quanto nos resultados positivos através deles, ainda existem muitos pontos a serem estudados e aperfeiçoados para o futuro.
Os grandes avanços da atualidade estão nos testes genéticos, que permitem que casais transfiram embriões sem alterações dos números de cromossomos e doenças autossômicas, e o time lapse, que permite acompanhar o desenvolvimento embrionário em tempo real.
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