Com a maior divulgação de campanhas que incentivam o diagnóstico precoce de diversos tipos de câncer, como o Outubro Rosa e o câncer de mama e Novembro Azul com o câncer de próstata, homens e mulheres conseguem, ainda cedo, apontar casos de doença e aumentar as chances de cura.
Mas, em caso de possibilidade de perder a fertilidade durante o tratamento da doença, como essas pessoas podem preservar as chances de ter filhos quando desejarem? Uma das opções disponíveis é a oncofertilidade.
Preservar a fertilidade em casos de câncer
A Oncofertilidade visa preservar a fertilidade em homens e mulheres jovens com diagnóstico de câncer, que desejam ter a opção de ter filhos no futuro. Esses pacientes, que podem ser submetidos à quimioterapia ou radioterapia, correm o risco de ter sua fertilidade comprometida em função dos diversos tratamentos oncológicos, o que pode levar à destruição total ou parcial da reserva ovariana com diminuição ou parada total da produção dos espermatozoides.
Por isso, é essencial que essa possibilidade seja informada ao paciente e que a decisão sobre a preservação dos gametas masculino e feminino seja feita juntamente com o médico responsável pelo tratamento do câncer deste paciente e a clínica de medicina reprodutiva escolhida.
Se há tempo suficiente para a coleta de material, o congelamento e o armazenamento de óvulos e sêmen é a melhor alternativa. O processo de congelamento de gametas é rápido, com duração máxima de 2 a 3 semanas, o que não influencia no prognóstico do tratamento do câncer.
Outras opções para preservar a fertilidade
Além da oncofertilidade, existem outras indicações médicas para a preservação da fertilidade. Caso a preservação de gametas ou embriões não seja feita ou a gestação a partir desse material congelado não seja bem-sucedida, ainda é possível a utilização de óvulos e espermatozoides doados.
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