Essencial para a reprodução humana, a ovulação é um fenômeno comum e fisiológico na mulher durante toda a sua vida reprodutiva. Esse processo consiste no crescimento, amadurecimento e liberação pelo ovário de um óvulo com plena capacidade de ser fertilizado pelo espermatozoide, para que então se forme o embrião e se estabeleça uma gravidez.
Indução da ovulação
Na maioria das vezes, apenas um óvulo é amadurecido e liberado a cada mês, em um dos ovários. Assim, costuma ocorrer uma alternância, apesar de não obrigatória, entre os ovários. Entretanto, por distúrbios hormonais, algumas mulheres acabam por desenvolver problemas de ovulação, o que pode ocasionar a falta de ovulação em alguns meses.
Esta é uma das principais causas de subfertilidade, tendo a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOMP) como a doença mais comum que envolve esses fatores. Como sinais externos desse distúrbio do organismo feminino, podemos apontar a irregularidade menstrual.
Para casais que enfrentam esse, e apenas esse, problema que os separa de uma gravidez, uma indução de ovulação pode auxiliar no tratamento e aumentar as chances da gravidez. No entanto, mesmo se a mulher está ovulando regularmente, a indução de ovulação pode ser utilizada para tentar aumentar a chance de o casal conseguir a gravidez.
Tratamentos de reprodução humana
Nos tratamentos de reprodução assistida, como é o caso da Inseminação Intra-uterina ou a Fertilização in Vitro (FIV), esse processo sempre é utilizado para aumentar as chances de sucesso, sendo considerado uma fase básica dos tratamentos de medicina reprodutiva. Dependendo do objetivo do tratamento, o que irá mudar na indução de ovulação será o objetivo da mesma, ou seja, quantos óvulos amadurecer e, consequentemente, as doses e tipos de medicações que vão ser utilizadas.
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